Romantismo

Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA
Licenciatura em Música – Campus Bagé
História da Música II - Profª Mauren Frey
Acadêmico: Asami de Barros Sasaki

"Situação sócio-histórica da música no século XIX" in MASSIN, Jean&Massin, Brigitte. História da Musica Ocidental. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1997.

A partir do século XIX, um público que antes era restrito às cortes cede terreno ao público burguês, e os mecenas perdem seu papel para grupo de músicos e profissionais, que organizavam concertos públicos. O compositor, passou a contar com um público principiante que o via como um ser extraordinário, especialmente dotado, ou seja, o desenvolvimento do culto do gênio.
A democratização da vida musical, acabou por tornar necessária a abertura de grandes salas de concerto, bem como a criação de grandes organizações especializadas na programação de concertos, e o comércio e a edição de música se progrediram para satisfazer a demanda de um mercado cada vez mais amplo.
Os concertos, tinham como finalidade promover a afirmação profissional dos músicos e costumavam ser patrocinados para que a vida musical tivesse uma imagem mais diversificada do que no passado. Foram através de concertos oferecidos pelas organizações permanentes de músicos profissionais que saíram as orquestras sinfônicas ou filarmônicas.
Em torno de 1830, começaram manifestar-se certas distinções no interior da vida musical que refletiam diferenças de gosto, de estética e também de cultura e de condição social: de uma parte, uma tendência mais popular, mais acessível, que se poderia entender como uma mercadoria musical mais ou menos "prático", que não tinha outra ambição senão distrair; de outra parte, a corrente de uma arte mais exigente, profunda e de alta cultura, que geralmente se reportava ao passado e era apreciada por um público restrito. A maioria dos compositores, seguia a primeira tendência, mais fácil e comercial. Achou-se por bem designar como " música ligeira", de um lado, e