Romantismo
Desde a chegada a America os europeus começaram a impor seu domínio sobre as terras indígenas. Em 1519 houve o primeiro contato entre os espanhóis, liderados por Hernan Cortez, e os astecas. Francisco Pizarro aproveitou-se de uma disputa dinástica e submeteu o império inca, aprisionando e executando o imperador Atahualpa.
Na metrópole a coroa controlava com rigor a exploração econômica das terras americanas, para isso criou a Casa de Contratação, que tinha o objetivo de fiscalizar a cobrança dos impostos reais, minimizando o contrabando, contabilizando e registrando as riquezas vindas da America.
Outro órgão importante foi o Conselho das Índias, criado em 1524, sendo autoridade máxima da administração nas colônias. Tinha o objetivo de elaborar leis para as colônias e instituir funcionários espanhóis na America.
A organização econômica
A exploração mineradora foi a atividade econômica mais importante na América Espanhola, na verdade foi a responsável pela colonização efetiva das terras de Espanha, apesar de já haver ocupação anterior, no Caribe e América Central. O ouro na região do México e a prata na região do Peru, foram responsáveis pelo desenvolvimento de uma clara política de exploração por parte da metrópole, que passou a exercer um controle mais rígido sobre seus domínios.
A mineração tornou-se responsável pelo desenvolvimento de atividades secundárias, complementares, diversificando a produção nas regiões vizinhas, responsáveis pelo abastecimento das minas, com produtos agrícolas - batata, milho, tabaco e cana de açúcar - sendo que os dois últimos destinavam-se à exportação; desenvolveram também a atividade criatória, fornecendo mulas e cavalos para as minas. Mais tarde a pecuária se desenvolveu na região sul, fornecendo couro e charque à metrópole.
A produção artesanal indígena foi permitida, porém passou a ser controlada pela burocracia espanhola na colônia. Esse "sistema de obrajes" representava, na