romantismo
De acordo com Foucault, neste “iluminado” século virá também a acontecer um princípio de sociedade organizada, não de forma sistemática, mais por um regime disciplinar. Poder-se-ia pensar por serem conceitos distintos, liberalismo, romantismo e o regime disciplinar não representam o famigerado século da luz, de modo unívoco, mais salientando as diferenças, percebesse uma sucessão necessária de um para outro e um fechamento, agora sistemático, com a disciplina.
Liberalismo.
O liberalismo, em especial o teorizado por John Locke expõem que a naturalidade do indivíduo deve ser salvaguardada pelo Estado. De modo que este não deve interferir na liberdade opinativa quer na econômica. O Estado deve apenas preservar abusos eventuais dos próprios poderes públicos, limitando-os para garantir a liberdade individual. Vale ressaltar que a liberdade econômica defende a redução quase total de participação do Estado confiando ao indivíduo o garante condicional do progresso.
Porém, essa ideia de progresso, mediante a figura única do indivíduo, marginalizado o coletivo gera um utilitarismo, e portanto pratico, do liberalismo desta forma, o liberalismo utilitário é, em última instancia, uma destruição do próprio liberalismo, pois, contudo, o Estado não pode manter-se alheio a administração da vida social, antes, ele se afasta dos limites de sua antiga função. O foco agora são as consequências, agregando ai um juízo de valor.
Romantismo.
O romantismo caracterizou-se com uma visão de mundo contraria ao racionalismo e buscou um nacionalismo que viria a consolidar os Estados na Europa. Inicialmente somente uma atitude, um estado de espirito, o romantismo toma mais tarde a forma de um movimento, e o espirito romântico passa a