Romantismo
AULA_5_MOD_2_PORTUGUÊS_ Romantismo (Parte I)
Um homem romântico. O que isto significa para nós? Aquele que manda flores para sua parceira, é carinhoso, abre a porta do carro, planeja jantares à luz de velas?
Pode ser, pois este é o conceito que temos atualmente sobre romantismo.
No entanto, o homem do Período Romântico não preenchia exatamente este perfil. Estava mais ligado ao Amor que a pessoa amada, levava este sentimento às últimas consequências. Além disso, a subjetivação era intensa nele, e a mulher amada um ser idealizado.
A idealização estava presente também no campo social, e aparece nos textos por meio do engajamento às causas sociais.
Mas... como era esse homem romântico do século XVIII que unia o Amor ao idealismo? Como compreendê-lo? Quais as razões que o levaram a ser assim?
Vamos descobrir?
O movimento Romântico surgiu como contraposição a toda objetividade disseminada no Iluminismo. Para os artistas românticos, a subjetivação deveria estar presente isto é, a emoção deveria se sobressair na arte. Para eles, nem tudo é para ser racionalizado, pensado e analisado, mas muitas coisas devem ser sentidas. Tal qual o Amor, sentimento maior entre eles, e que transcende aquilo que se ama. Ou seja, o sentimento deve ser mais valorizado do que a mulher que o simboliza. Esta é vista como um ser inacessível, e a concretização do sentimento o tornaria menos especial.
Nossa...que coisa complexa! Amar um sentimento mais que a uma pessoa?
Como isso é possível? Vamos pensar e refletir juntos estas questões?
Imagem 1: Ilustrações de “O Sofrimento do Jovem Werther”, de Goethe
O Romantismo, movimento literário que ocorreu no final do século XVIII e século XIX, foi a primeira estética literária a reivindicar uma literatura autenticamente brasileira. Ele inaugura a Era Nacional da literatura, apresentando como projeto a construção de uma identidade nacional. Além disso, os