roma antiga
A civilização romana deixou uma herança para o Mundo Ocidental que ultrapassa os campos da Literatura, arquitetura e direito. De uma pequena aldeia, virou um grande Império (um dos maiores da antiguidade). Conquistando territórios importantes, abriu caminho para seu crescimento e ascensão. Antes era essencialmente agrícola, com base na produção de cereais, vinho, frutos, legumes e criação de gado. Não utilizavam moedas e o artesanato e comércio não eram tão bem explorados. Mas tudo mudou: com o avanço e expansão do território, veio o crescimento progressivo do comércio, baseado nas trocas, importação e exportação de produtos. Tudo facilitado pelas estradas romanas e pelo trabalho dos escravos.
A sociedade romana era dividida em cinco grupos sociais: Patrícios, que eram descendentes das primeiras famílias que povoaram Roma. Eram ricos (grandes proprietários de terras) e ocupavam cargos públicos importantes; Plebeus, que formavam a maioria da população. Eram pequenos comerciantes, artesãos e outros trabalhadores livres, possuindo bem menos direitos que os patrícios; Clientes, estrangeiros ou refugiados pobres que eram dependentes dos patrícios (recebiam o apoio deles em troca de trabalhos e ajuda em questões militares); Escravos, em sua maioria prisioneiros de guerra, eram vendidos como mercadoria e não possuíam direitos sociais. Por último, os Libertos. Eram ex-escravos que conseguiram a liberdade.
A história da Roma Antiga ganha destaque também na literatura, principalmente a filosófica, jurídica e política. A religião era prática e imediatista: culto aos antepassados, culto dos deuses públicos e crença nos auspícios e prodígios (manifestações de divindades na natureza). A arte romana era pouco original, a maioria de suas construções apresenta influência helenística.