Roma Antiga
A despeito do que possam dizer os (in)cautos de plantão, a cidade verseja cultura, sim senhor! A sua cultura de resistência, de preservação, de insistência, de recuperação, da quebra do paradigma do já teve, da renovação dos velhos costumes e também da afirmação de que “o novo nasce da conformidade do velho”, como disse o poeta. Então bolas pra quem te quero, vive-se bem. De vez em quando pintam o carnaval, ou pelo menos a carnavalização das óperas do real para a realidade necessária. Vidas que servem e que sirvam-se de cultura.
Logo, viva-se o dia. Carpe diem! Para latinos e herdeiros da ibéria festejada. A semana de 2 a 9 de junho, este, ganha + um Salão do Livro do Piauí. O SALIPI já é da praça e é do povo e do condor também, para não esquecer a poesia e o poeta. Do livro, das leituras, dos leitores e da curiosidade estimulada à multiplicação das recepções de obras e autores impressos e expressos a novos orientes e ocidentes desejados. 11 anos de quebra de barreiras, de confronto com as adversidades para realizar o pulo do guapo.
11º. SALIPI na Praça Pedro II e Theatro 4 de Setembro. Língua viva, bate-papos, lançamentos de livros, encontros e encantos, shows e música, trocas de negócios de cultura e literatura cunhada, mercados e futuros lançados à ágora. E, é claro, não há feitos sem os efeitos de ações de quem adona-se de projetos para que a cidade se adone da arte e cultura de que a terra não pode prescindir, porque o homem(genérico) é da própria natureza do fazer cultural que a antropologia aponta como recorte científico, de continuidade e preservação da própria espécie em memória e história continuadas.
Cinéas, Romero, Welington, Jasmine, Salgado et all, e + toda uma corrente que conspira para que essa energia atomizada não descumpra os ritos de passagem na água do mesmo rio, em novas águas dos velhos córregos, para lembrar Heráclito. Teresina participa, se orgulha, interage às proporções de seu próprio