Roland Barthes x Susana Sontag

Roland Barthes define a imagem fotográfica como algo que necessariamente existiu no passado e no presente. Tem com relação a imagem fotográfica o efeito do real, imagem como índice e a questão do referente.
O efeito do real, é a foto que de fato existiu. A imagem como índice, sendo parte do todo. E a questão do referente, é o fato da fotografia precisar do mundo. A fotografia não existe se não houver um momento, algo ou alguém clicado. O referente, sendo conhecido como o clássico: "Isto foi", algo que pode ser visto como único, que ocorreu em apenas um momento.
A foto é testemunha de um acontecimento, sendo isso, o "Studium", o conhecimento contido na foto, o contexto histórico. O "Punctum" é algo que sai da foto, atingindo o espectador de alguma maneira. E o "Spectrum" é a imagem do morto, do "fantasma". Está ligado a luz que é mandada, com efeito de mágica. Imagem de algo que já existiu e não existe mais, como o retorno do morto.
Susan Sontag define a imagem fotográfica como o ato de assassinar, o ato de matar. E ainda afirma que a fotografia expande o nosso modo de observar, nos fazendo criar de acordo com o seu surgimento. Como no Barthes, a fotografia para Sontag também possui o efeito do real, sendo prova de algo que realmente aconteceu. Como uma antologia das imagens, a fotografia acaba nos fazendo ter uma ética no olhar, apliando nossa observação e nos fazendo captar coisas do mundo que se passam invisíveis em nossos