Robespierre revolução francesa
Perdeu a mãe com 6 anos.
Seu pai, François de Robespierre, era advogado, mas nunca se recuperou da morte precoce da sua mulher, profundamente deprimido, abandonou a advocacia, começou a beber e desinteressou-se da educação dos seus quatro filhos, dois rapazes e duas raparigas.
Recolhidos pelo seu avô materno, um rico homem de negócios, Maximilien foi colocado no colégio da sua cidade natal com sete anos, o que garantiu-lhe uma educação conforme os padrões de uma família de posses da época.
A morte da mãe e a crise do pai tiveram forte impacto sobre Robespierre que, por ser o mais velho, se sentiu responsável pelos seus irmãos.
A carga de um senso de responsabilidade precoce contribui-o para que Robespierre se tornasse um jovem ajuizado e solitário, traços que o acompanhariam durante a sua vida adulta.
Frequentou o Colégio Arras, onde aprendeu um pouco de latim e oratória.
Sua capacidade de concentração e trabalho era grande e, em 1769, com uma bolsa concedida pelo bispo de Arras, foi enviado para o Colégio Luís o Grande, da Universidade de Paris.
Nesta escola, onde estudou durante nove anos, entrou em contato com o pensamento radical. A época era de mudança e agitação intelectual.
D`Alembert, filósofo e matemático, com outros pensadores como Voltaire, colaborou na publicação da encyclopédie, cuja obra teve profunda influência sobre o pensamento político de Robespierre.
Robespierre impressionou-se profundamente com tais ideais, convencendo-se de que a sociedade havia humilhado e escravizado o homem e aceitou as proposições de Rousseau de que o Estado e o povo são os verdadeiros senhores de todos os bens.
Sua dedicação aos estudos valeu-lhe o prémio de melhor aluno que lhe deu a honra de ser cumprimentado pelo rei Luís XVI e pela rainha