Ritidoplastia
1. INTRODUÇÃO
A face é a parte do corpo que mais evidencia o envelhecimento cutâneo, pois é a porção mais exposta do corpo recebendo então, várias agressões do meio ambiente.
Pode-se considerar dois tipos de envelhecimento cutâneo o endógeno e o exógeno.
O envelhecimento endógeno compreende-se por alterações persistentes e sutis que podem ser causadas por diversos fatores, como a queda dos níveis hormonais, a formação de radicais livres, a hereditariedade, o envelhecimento do sistema nervoso, a diminuição dos telômeros presentes nos cromossomos, a arteriosclerose ou outras teorias ainda não decodificadas. O envelhecimento exógeno ocorre por vários fatores externos que podem causar lesões celulares, como a poluição, o vento, as radiações solares, as condições de tempo, o tabagismo, o álcool, mas o que mais afeta a pele é o sol. A pele exposta ao sol sofre um processo de elastólise, pelo qual as fibras elásticas se adelgaçam ou se rompem, causando perda de elasticidade. As radiações ultravioleta, principalmente as do tipo UVB, podem desencadear câncer de pele. A pele, na tentativa de se proteger do sol, aumenta a espessura da camada córnea e a quantidade de melanócitos, gerando rugas e manchas.
O envelhecimento facial se apresenta ao redor dos 30 anos de idade, com queda das sobrancelhas, acentuação dos sulcos nasolabiais, aparecimento de rugas e flacidez da pele.
As cirurgias usadas para o rejuvenescimento da face devem ser encaradas como uma maneira de minimizar os efeitos do tempo sem, no entanto, fazer mágica.
A ritidoplastia tem como propósito corrigir os sinais de envelhecimento facial, removendo o excesso de pele, além de tratar as estruturas mais profundas como músculos, excesso de gordura e queda do SMAS (sistema músculo aponeurótico superficial).
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2. RITIDOPLASTIA
A ritidoplastia ou lifting facial é indicada para amenizar os sinais de envelhecimento facial, em que se realiza um reposicionamento dos tecidos (pele e