Riscos e impactos ambientais na área de expansão urbana
Luiz De França
Por Luiz De França
Nascidas na década de 1970 nos Estados Unidos, as universidades corporativas (UCs) desembarcaram no Brasil nos anos 90 - em 1999, eram apenas dez em todo o país. Passada uma década, o número de empresas que investem nesse modelo de formação e aprimoramento de funcinários cresceu 2.400%, atingindo 250 unidades, segundo estimativas da professora Marisa Eboli, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da Universidade de São Paulo (USP), que organiza um ranking entre as companhias nacionais.
Para a especialista, o avanço do ensino corporativo se deve à necessidade de atualização permanente dos funcionários. "A velocidade da informação e das descobertas em todas as áreas do conhecimento é tão acelerada que o sistema de ensino formal não dá conta das novidades", explica a professora. "No cenário de economia global, em que sustentabilidade e competitividade precisam andar juntas, as empresas tomam para si as rédeas do ensino".
Na avaliação da professora, as empresas colhem ganhos evidentes com o investimento. "São consequências naturais da valorização dos funcionários: há melhora na qualidade do trabalho e a criação de um laço de compromisso dos colaboradores", diz. No último levantamento feito peloGuia Você S/A EXAME, 95% das 150 melhores empresas para se trabalhar em 2008 disseram adotar um modelo de educação corporativa como forma de apoiar o desenvolvimento pessoal e profissional dos empregados.
Centro de treinamento - Vale lembrar que o termo "universidade" na modalidade corporativa é uma espécie de marca fantasia, pois a instituição não é reconhecida pelo Ministério da Educação. A qualificação feita por ela está geralmente associada a instituições de ensino superior, principalmente quando há curso de pós-graduação envolvido.
Outro dado relevante: apesar de semelhanças, as universidades corporativas em nada lembram os programas de treinamento