Riscos Sa De Glifosato PR PROJETO 2

Riscos à saúde Não é difícil encontrar estudos referentes à efeitos do glifosato à saúde. Afinal, o agrotóxico é proibido em grande parte dos países. Um estudo realizado no Egito, por exemplo, comparou homens de mesma faixa etária e nível social, educacional e econômico expostos ou não à agrotóxicos como o glifosato. Constatou-se alterações neurológicas como: performance mais baixa em memória, concentração, solução de problemas e resposta motora (FARAHAT et al, 2003). Outro estudo, realizado no Colorado, Estados Unidos, entre 1992 e 1997, constatou que os agricultores expostos ao agrotóxico em questão apresentavam maiores índices de depressão do que os não expostos. Ademais, registraram dificuldade de concentração, e maior necessidade de anotar tarefas diárias, palpitação, dificuldade de interpretação de textos considerados de simples entendimento, cefaleia e necessidade de dormir mais do que o habitual (STALONE; BESELER, 2002). Há também estudos que relacionam o uso frequente de agrotóxicos à abortos espontâneos e má formação de fetos. Como no estudo realizado pela doutora em medicina veterinária e zootecnia Ester Lopes R. A. Camargo que expôs ratas prenhas à 50, 100 e 150 mg/kg de glifosato entre o 15º dia de gestação ao 7º de lactação. Foi demonstrado que o número de filhotes vivos entre as ratas expostas reduziu consideravelmente em comparação às não expostas. Em outra pesquisa, nas Filipinas, foi comparada as taxas abortivas entre mulheres de mesma faixa etária que pertenciam à famílias que usavam agrotóxicos de forma tradicional ou que usavam de forma maneirada. Constatou-se que a taxa de abortos ou deformações era maior entre as mulheres pertencentes às famílias que empregavam os agrotóxicos de forma tradicional (CRISOSTOMO; MOLINA 2002). Nos Emirados Árabes Unidos, foi avaliadoos problemas relacionados à respiração. Constatou-se que indivíduos expostos à glifosato apresentavam maiores problemas respiratórios do que os não expostos. São eles: