Risc e cisc
Luís Filipe Silva1, Vítor José Marques Antunes2
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Email: ee91163@fe.up.pt
Email: ee95070@fe.up.pt
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
Sumário: Este documento visa ilustrar a relação histórica e técnica entre as arquitecturas de processadores RISC (Redudec Instruction Set
Computer) e CISC (Complex Instruction Set Computer) ao longo do tempo, cobrindo o debate entre as mesmas pelo domínio do mercado desde o seu nascimento até à actualidade. Iremos especificar as arquitecturas, procedendo à sua comparação para chegarmos a conclusões que podem não ser as esperadas, pois cada vez mais o importante é o desempenho “a qualquer preço”. Concluí-se que a diferença entre processadores
RISC e CISC já não reside no tamanho nem no tipo do conjunto de instruções, mas sim na arquitectura em si, e as nomenclaturas RISC e CISC já não descrevem a realidade das arquitecturas actuais.
forma como os projectistas trabalharam com elas é a chave para perceber os dois tipos de arquitectura. Assim sendo, uma comparação entre as arquitecturas RISC e
CISC requer mais do que apenas uma listagem das características, benchmarks, etc. de cada uma – requer um contexto histórico.
Para entender o contexto histórico e tecnológico de onde evoluíram as arquitecturas RISC e CISC é necessário, em primeiro lugar, entender o estado das coisas em relação a
VLSI,
memória/armazenamento e compiladores nos anos 70 e inicio dos anos 80. Estas três tecnologias definiram o ambiente tecnológico no qual os projectistas e investigadores trabalharam para construir as máquinas mais rápidas.
Memória e armazenamento
1. Introdução
Talvez a abordagem mais comum para a comparação entre RISC e CISC seja a de listar as características de ambas e colocá-las “lado-a-lado” para comparação, discutindo o modo como cada característica ajuda ou não o desempenho. Esta abordagem é correcta se estivermos a comparar duas peças de tecnologia
contemporâneas,