Rio + 20
A economia verde na Rio+20 e a economia no futuro que queremos, com o professor da Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia Gustavo Inácio de Moraes. Para ele, não incorporamos todo impacto ambiental nos preços e há uma grande dificuldade nas cadeias de consumo com alto grau de entropia. Destaca ainda que vivemos no período de maior emissão de gases de efeito estufa da história e que há um cenário pessimista para a Rio+20, devido a crise econômica mundial e a desaceleração da China. No fechamento de sua fala, enfatiza que precisamos conciliar geração de renda com sustentabilidade e trás a desmaterialização do consumo como um desafio emergente.
Para tratar sobre os mecanismos de governança ambiental no futuro que queremos, o professor da Faculdade de Direito Juarez Freitas inicia criticando o conceito de desenvolvimento sustentável proposto pelo Relatório Bruntland em 1987. Segundo ele, “o conceito é últi, prestimoso mas insuficiente, pois sustentabilidade não é somente necessidades materiais, mas também valores éticos, equidade e, acima de tudo, bem estar para as presentes e futuras gerações.” Aborda ainda o exemplo da política de mobilidade urbana do Brasil, cujo modelo baseado no veículo é insustentável. “O pensamento sistêmico, dialógico e atemporal devem estar presentes nestas questões, e, acima de tudo, a valorização da dignidade humana”
O professor da Faculdade de Química Marcus Seferin abordou a sustentabilidade ambiental no futuro que queremos, destacando para elementos como a perda da biodiversidade e ainda as condições de desacordo entre o ter e o querer, fazendo assim uma reflexão sobre a importância da educação para sustentabilidade e na mudança cultural.
Ao final do