RIO + 20
Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar os limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a Rio 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.
O rascunho propõe medidas para combater os problemas ambientais do planeta e tirar bilhões de pessoas da pobreza por meio de políticas que também preservem as fontes naturais.
Uma das questões mais polêmicas discutidas no documento foram as medidas propostas para promover a economia verde e os "Objetivos do Desenvolvimento Sustentável" que devem substituir as Metas do Milênio da ONU após elas expirarem, em 2015.
O documento final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, foi aprovado sem alterações pelos chefes de Estado e Governo e oficialmente adotado por mais de 190 países.
O documento traz compromissos como o fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), a criação de um Fórum Político de Alto Nível Internacional e o desenvolvimento sustentável com erradicação da pobreza, entre outros.
Afirmar-se que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Os desafios presentes muito antes de o início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.
Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.
Grandes instituições financeiras globais como o Bank of America e o Asian Development Bank discutiam