Rinopneumonite equina (resumo)
Epidemiologia
* Pode atacar animais em qualquer faixa etária (A enfermidade respiratória é mais freqüente em potros com e éguas prenhes) * Eqüinos de qualquer raça podem ser susceptíveis à doença. * Transmitida por contato direto (Secreções nasais infectadas, fetos abortados, placentas ou fluidos uterinos) * A principal porta de entrada para a infecção é a via respiratória.
Patogenia
Contaminação por aerossóis. Multiplicação nas mucosas das vias nasais e faringe. Atinge os linfonodos locais e os folículos linfóides da faringe. A infecção por EHV4 estar restrita ao trato respiratório e não produz viremia. Já o EHV1, associado aos Iinfócitos, pode produzir viremia. Ocorre vasculite e trombose na placenta, junto com a infecção placentária do feto. A placenta se descola do endométrio e o feto morre por asfixia. No sistema nervoso ocorre uma reação de hipersensibilidade, com formação de complexo antígeno-anticorpo (Encefalomielite). Sob a influência de um estresse ou doença intercorrente, esses herpesvírus latentes podem reativar-se e multiplicar-se.
Sintomatologia Clínica
-Forma abortiva: O aborto não deixa sintomas ginecológicos na égua. O feto e a placenta são expulsos sem sinais de autólise. Não há retenção de placenta nem lesão no trato reprodutivo da fêmea.
-Forma neonatal: Se o potro se infectou no útero e não ocorreu aborto, nasce fraco e morre logo após o parto com problemas respiratórios (pneumonia