Ricardo Eletro
Ricardo Nunes desde criança já adorava vender e ganhar seu dinheiro. Pegava mexerica da roça de seu pai, montava uma banquinha e vendia. Quando começaram a surgir concorrentes, ele fazia promoções e cobria qualquer oferta (e não por acaso, hoje, esse é o seu lema que está registrado em cartório). Com 17 anos, pediu para sua mãe emancipá-lo, pois queria abrir sua própria empresa. Vendeu seu carro e comprou uma loja de 20 metros quadrados com um estoque de roupas que saiu vendendo pelas cidades vizinhas para juntar mais dinheiro e abrir, definitivamente, a Ricardo Eletro. Como várias pessoas, Ricardo saia de Minas e vinha para São Paulo na Rua 25 de Março para comprar pelúcias e vários artigos de presentes para revender em sua loja e por incrível que pareça, apesar do nome, não havia nenhum eletrodoméstico. Os clientes achavam estranho e perguntavam: “Sua loja chama Ricardo Eletro, mas não têm eletrodomésticos!”. E Ricardo respondia sem titubear: “Ainda não tenho, mas em breve terei!”. Na realidade, ele já havia estabelecido sua visão de futuro e sabia que a venda de outros produtos era um meio para conseguir dinheiro para colocar as mercadorias que desejava. Após 20 anos, o sonho daquele garoto empreendedor se transformou em 260 lojas nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe, Alagoas, Goiás e Distrito Federal.Segundo Artigo: Em menos de duas décadas, o mineiro Ricardo Nunes, de 38 anos, fez da Ricardo Eletro uma das dez maiores redes de varejo de eletrodomésticos do país a partir de sua cidade natal, Divinópolis. Sem formação superior,Ricardo Nunes entrou no mundo do varejo ainda garoto. Depois de perder o pai, aos 12 anos, passou a acompanhar a mãe nas viagens que ela fazia a São Paulo para comprar bijuterias para revender em Minas Gerais. Hoje, a Ricardo Eletro é líder em seu estado e um dos varejistas que mais crescem no Nordeste, Ricardo Eletro fechou em 2007 com 240 lojas e faturamento de 2 bilhões de