RICARDO BARBOSA DA SILV
PARTIÇÃO DE SISTEMAS DE ARQUIVO
LINUX
GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
FMU
Partições
Podemos dividir um disco rígido em várias partes ou partições, onde cada partição é independente das outras, ou seja, cada partição pode ter o seu próprio sistema de arquivo. Isto significa que uma partição do disco não interfere nas outras partições. Podemos, por exemplo, instalar o Linux em uma partição e o Windows em outra partição.
Um disco pode ser dividido em até 4 partições. Uma partição pode ser primária ou estendida. Sendo que, no máximo, apenas uma partição pode ser do tipo estendida. Isto significa que você pode ter 4 partições primárias ou 3 partições primárias e uma partição estendida. É possível dividir uma partição estendida em partições menores chamadas de partições lógicas (a partição estendida não armazena dados e sim, outras partições lógicas). Não é possível, entretanto, dividir uma partição primária.
A tabela onde são armazenadas as informações sobre as partições fica no primeiro setor do disco e chama-se MBR (Master Boot Record). Por questões históricas, esta tabela possui apenas 4 entradas onde cada entrada descreve uma única partição.
Deve-se colocar o Windows em uma partição primária, pois este sistema operacional não consegue inicializar numa partição lógica, enquanto o Linux não possui nenhuma restrição. Por outro lado, o Linux requer na sua instalação a criação de pelo menos duas partições, uma para instalar o próprio Linux (partição Linux nativo) e a outra para servir de memória auxiliar para o Linux (partição de swap ou troca). A partição Linux nativo é conhecida por diretório raiz do Linux e é representada por /.
O programa mais comumente usado no Linux para particionar discos é o fdisk. O problema com este aplicativo é que ele destrói os dados armazenados ao particionar o disco.
O particionamento de um disco rígido totalmente dependente de sua arquitetura de hardware. Na arquitetura “X86″, são possíveis