Ribeira a Plataforma via náutica
Um meio de transporte rápido econômico e sustentável que beneficia moradores dos bairros de Ribeira e Plataforma para ir ao trabalho, escola ou laser. Mas que poderia ser melhor utilizado.
Os passageiros sofrem no período de chuva por não haver nenhum tipo de proteção durante o tempo que aguarda a travessia nem mesmo nas lanchas que são precárias, velhas, transmitem insegurança para quem utiliza esse meio de transporte. Esse transporte poderia ser estendido para outros bairros, como Comércio e Barra desafogando as ruas.
Um atracadouro que custou ao governo do Estado R$ 800 mil, em 2000, espera há 11 anos para ter utilidade. A grade de proteção do guarda-corpo quebrada e uma faixa de isolamento evidenciam o abandono. Interditado na Ponta de Humaitá, em Monte Serrat, na Cidade Baixa, ele foi pensado dentro do Via Náutica, um projeto de transporte marítimo que interligaria os bairros costeiros do subúrbio ferroviário à área central, servindo a turistas e à população da península itapagipana.
Só que, após uma década, o projeto permanece sem utilização dentro da Prefeitura de Salvador, embora esteja em um plano estratégico de turismo náutico do governo do Estado para a Baía de Todos-os-Santos. A Secretaria de Transporte e Infraestrutura (Setin), por meio de nota, informou que o “projeto não foi avante, não há dotação de recurso, e não existe previsão de ele ser retomado” (Leia abaixo detalhes do projeto).
Prevista para ter 15 quilômetros de extensão, a hidrovia foi anunciada pelo prefeito João Henrique, em 2008, durante sua campanha de reeleição, como novo modal do sistema de transporte regular urbano, que se articularia aos demais (ônibus, ciclovias, metrôs e trens).
A promessa da Via, no entanto, já vinha da gestão do então prefeito Antônio Imbassahy. “Desenhamos um projeto para oferecer maior acesso à população local e visitantes. Identificou-se pontos de atracação e começamos pela Ponta do Humaitá”, afirmou Imbassahy. Segundo