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O poema “Amor é Fogo”, é um texto Clássico, de estilo classicista, e pertence a um período que abarca o século XVI em Portugal. Nessa obra observam-se alguns aspectos de extrema importância que caracterizam a poesia do período, da qual se percebe a influência sobre o poema em questão, da autoria de Luíz Vaz de Camões, que é tradicionalmente considerado o maior poeta lírico português.

Amor é fogo que arede sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contntar-se de contente; é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo amor?

Já o “Ah, Camões!”, é um poema atual, pós-moderno, que apresenta características modernistas. Esse poema possivelmente, foi feito por uma estudante de dezesseis anos, que prestou exame vestibular na UFBA.

Ah! Camões, se vivesse hoje em dia, tomavas uns antipiréticos, uns quantos analgésicos e prozac para a depressão.
Compravas um computador, consultavas a internet e descobririas que essas dores que sentias, esses calores que te abrasavam, essas mudanças de humor repentinas, esses desatinos sem nexo, não eram feridas de amor, mas somente falta de sexo!

II. Estrutura e sonoridade dos Poemas

O “Amor é fogo” de Camões, apresenta a estrutura estrófica de um soneto clássico italiano, cuja composição poética é de quatorze versos, distribuídos em dois quartetos e dois tercetos. Seu metro é regular com versos decassílabos clássicos. Quanto à distribuição das rimas, na primeira e na segunda estrofe as rimas são interpoladas e paralelas (ABBA, ABBA), já a terceira e a quarta estrofe apresentam rimas alternadas (CDC, DCD).

Quadro 1. Estrutura do poema “Amor é fogo” de Camões.

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