Revoluções conservadoras, terror e fundamentalismo: Regressões do indivíduo na modernidade.
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Revoluções conservadoras, terror e fundamentalismo: Regressões do indivíduo na modernidade.A expectativa criada no século XX é de um mundo que aponta para tempos pacíficos e de desenvolvimento via capitalismo. Uma nova organização se estabeleceria através da globalização, unificando os indivíduos no ocidente e substituindo antigas formas de organização. A globalização e a pós modernidade seriam vistas como um ponto final inevitável quando o que se pretendia alcançar era o desenvolvimento. Aos traumas de guerras e crises econômicas estaria reservado o lugar de dificuldades passageiras e que podem facilmente ser esquecidas diante do benefício do processo e da ordem mundial de desenvolvimento. Ir contra esta corrente seria inútil e perigoso. Para dar continuidade ao projeto de desenvolvimento do capitalismo era objetivo passar a ideia de que este era o caminho natural da humanidade e não haveria outra forma moderna e eficaz de organização.
Mas nem tudo saiu ou tem saído como o esperado, a perspectiva capitalista/ ocidental gerou um passivo muito grande ao entender alguns aspectos sociais como naturais. E este passivo será cobrado e trará uma aparente regressão do individuo na modernidade. “Tal insistência em ver na pobreza e na humilhação social, como o faz boa parte do pensamento liberal, um dado da natureza, acentua o sentimento de frustração e de perda, criando um largo fosso social e psicológico entre as novas massas sociais urbanas e suas elites. Assim, sem compaixão alguma pelos semelhantes, a sociedade ocidental clássica, num dos momentos de ápice do seu processo civilizatório, lançará milhões de pessoas em uma situação permanente de insegurança social coletiva, próximas da frustração e revolta”( pág 126).
A lógica de uma sociedade de mercado, como se tudo fosse uma empresa global projetou um desenvolvimento que não previu os ônus que poriam em cheque o próprio modelo de desenvolvimento. Todo o processo de unificação, indiferença da