Revolução Russa
REVOLUÇÃO RUSSA
Revolução Russa No início do século XX, o território da Rússia era um espaço territorial tão extenso, a dinastia Romanov, que estava no poder desde 1613, tinha dificuldade para comandar seu vasto império. Além da monarquia absoluta, a Rússia apresentava a Igreja Ortodoxa como religião oficial e apoio ao poder político. A economia russa era predominante agrária, porém seus métodos de cultivo eram considerados ultrapassados e insuficientes para produzir alimentos para uma população imensa. O setor industrial era atrasado, quando comparado aos países europeus do Ocidente, e as poucas fábricas que havia eram, na maioria, patrocinadas pelo capital dos ricos países imperialistas do período, como França, Bélgica, Inglaterra e Alemanha. Isso tornava a Rússia um país dependente de capital estrangeiro. O depauperamento do solo e a pesada carga de tributos que oprimia os camponeses eram tais que, mesmo nas mais férteis regiões, a fome se tornara crônica. Agravando a situação entre 1891 e 1914, o chamado ‘’celeiro da Europa’’ teve doze colheitas ruins. Os trabalhadores urbanos suportavam uma cruel miséria. As jornadas de trabalho eram extenuantes e os salários e as condições materiais, em geral, degradantes. Esse jovem proletariado era privado dos mais elementares direitos civis. As greves e os sindicatos eram ilegais e qualquer reivindicação trabalhista era vista como uma transgressão da lei. O Partido Populista defendia o socialismo agrário e um governo mais democrático. Já o Partido Constitucional Democrata, formado por integrantes da nobreza liberal e da burguesia, defendia a implantação de um regime constitucional e parlamentar. O Partido Operário Social Democrata Russo (POSDR) defendia a implantação do socialismo. Em 1903, durante o Congresso de Unificação, o partido acabou por se dividir em duas facções: Menchevique (minoria): liberado por Martov, defendia a passagem