Revolução Russa
Aíla Freitas, Thais Albuquerque e Valentina Libanio.
A obra é considerada um clássico da literatura, foi escrita durante a Segunda Guerra Mundial e publicada em 1945. “A Revolução dos Bichos” é uma fábula em alegoria ao poder em que o autor, denuncia o totalitarismo Stalinista, após o início da Revolução Russa. Mesmo relacionada a uma revolução ocorrida no início do século XX, podemos avalia-la como atemporal, pois pode ser comparada à acontecimentos da atualidade.
A narrativa percorre a história da revolta dos bichos, motivados pela exploração e maus tratos que sofriam pelo seu dono, em uma fazenda na Inglaterra, a Granja do Solar. Antes de morrer, um velho porco chamado Major - que por ter sábias palavras, conseguiu reunir todos animais da fazenda em uma assembleia - contou-lhes um sonho que lhe havia ocorrido. Major pregava que todos os animais deveriam ser considerados iguais, e que a culpa de todo o infortúnio na vida dos bichos eram o homem. Mais tarde, inspirados pelo relato do porco Major, na nominada “Revolução dos Bichos” os animais se unem, planejam e expulsão o dono da fazenda, o senhor Jonas.
Após a vitória dos animais, é implantado um sistema de governo, o Animalismo (onde todos os bichos seriam considerados iguais). Com dois porcos no comando da fazenda, Napoleão e Bola de Neve, começa uma disputa acirrada pelo poder, pois ambos tinham ideias muitos distintas para governar a fazenda. Napoleão vence e expulsa Bola de Neve. O governo de Napoleão é marcado por ser extremamente autoritário, embora, esse não fosse o desejo democrático inicial, ao qual, tanto almejou os animais. A agora então chamada Granja dos Bichos, teve um excelente desenvolvimento econômico, no entanto, o governo repressor de Napoleão causou perdas irreparáveis aos bichos da fazenda.
O autor utiliza de forma bem humorada, uma linguagem simples, que contribui para que