Revolução Inglesa

REVOLUÇÃO INGLESA

A Inglaterra viveu grande crescimento econômico ao longo do século XVII, período em que o país exportava produtos para toda a Europa e teve suas terras supervalorizadas. Os grandes proprietários, ao expulsar camponeses, fizeram com que estes migrassem para a cidade, onde passaram a ter condições insalubres de trabalho e moradia. Uma revolta foi então iniciada contra o absolutismo do rei, pelos burgueses e parlamentaristas. A prisão de dois ministros reais e a aprovação de uma lei impedindo o rei de dissolver o parlamento foram realizadas nessa mesma época, a da Revoluão inglesa, que teve início com a Revolução Puritana de 1640 e terminou com a Revolução Gloriosa de 1688 e que engloba ambas. A Guerra Civíl dividiu as forças do país em dois grupos, de 1642 a 1649: os cavaleiros, que defendiam o rei Carlos I pelos senhores feudais e tinham apoio do clero e da aristocracia, e os cabeças redondas, presbiterianos e puritanos pertencentes à burguesia e que, liderados por Oliver Cromwell, davam suporte ao parlamento. As tropas monárquicas foram vencidas e o rei condenado à morte. Após decapita-lo, Cromwell assume a nação e proclama a república. Nos primeiros anos, muitas rebeliões tiveram de ser contidas, até mesmo na Irlanda, além de uma invasão escocesa. Cromwell ainda unificaria Inglaterra, Escócia e Irlanda na Comunidade Britânica antes de deixar seu posto. Porém, seu filho e sucessor, Richard, acaba por renunciar ao cargo, alegando incapacidade e concedendo às forças contrárias o reestabelecimento da monarquia, fazendo com que esse período ficasse conhecido como Restauração. A Revolução Inglesa representou a primeira manifestação de crise do sistema da época moderna, e grande parte do crescimento inglês deve-se à monarquia absolutista. Esse movimento foi, inclusive, o que habilitou o país para a Revolução Industrial, que viria a acorrer no século seguinte, preparando terreno para o avanço capitalista. Todavia, aproximadamente 15% do