Revolução industrial brasileira

Entre os anos de 1930 e 1956 aconteceu o terceiro período industrial do Brasil, a revolução industrial. Com grandes investimentos dos ex-cafeicultores (devido a crise do café, decidiram investir em outro meio, a industria), a infraestrutura pertencente da economia cafeeira (ferrovias que passaram a servir aos interesses industriais), a mudança da economia brasileira e com a subida de Getúlio Vargas ao poder, surgiu um pensamento urbano industrial, com base nas politicas do keynesianismo.
Getúlio Vargas conseguiu extinguir as oligarquias que ameaçavam a indústria brasileira, com isso, adotou uma política de substituição da mão-de-obra dos imigrantes por mão-de-obra nacional.
Com o grande êxodo rural, devido a crise do café, foi constituído uma via de mercado consumidor junto com a redução de importações devido a crise mundial e da 2ª Guerra Mundial, impulsionou a industrialização brasileira. No final da guerra já tinha sinal de empresas com capital e tecnologia nacionais, as industrias de autopeças.
O investimento de Vargas na infraestrutura industrial (industria de base e energia), se destacou:
• Conselho Nacional do Petróleo (1938)
• Companhia Siderúrgica Nacional (1941)
• Companhia Vale do Rio Doce (1943)
• Companhia Hidrelétrica do São Francisco (1945)
Em resumo, as palavras de Vargas era nacionalismo e industrialização.
Esse desenvolvimento ocorreu principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, definindo a grande concentração espacial da indústria, que permanece até hoje.
Em 1953, foi instituída uma das mais promissoras empresas estatais: a Petrobras.

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