Revolu o Americana
“O Federalista”, uma das obras maiores da ciência política estadunidense, pode ser considerado como resultado de um debate que praticamente encerra o ciclo revolucionário que ocorreu nos Estados Unidos no final do século XVIII. A justificação, necessária à época, do sobre o porque o estado, ainda, confederado de Nova Iorque deveria aderir a nova Constituição, feita no ano de 1786, por conselho de notáveis das antigas 13 colónias (assim como alguns “forasteiros”).
Dessa forma, falar do contexto histórico dos Artigos Federalistas é, antes de mais anda, falar do processo de independência que as 13 colónias levaram a cabo no final do século XVIII. Esse processo consiste, principalmente, nos seguintes acontecimentos: a Guerra dos Sete Anos, as leis intoleráveis e o Boston Tea Party, primeiro e segundo Congressos Continentais de Filadélfia e a Declaração de Independência e a Convenção Constitucional de Filadélfia. Far-se-á agora uma pequena análise de cada um desses momentos históricos.
Importante análise: Guerra dos Sete Anos
A Guerra dos Sete Anos, ocorrida entre os anos de 1754 e 1763, que envolveu a Prússia, a Inglaterra, Portugal, França, Rússia e Espanha, entre outros, foi o primeiro conflito bélico de proporções mundiais da história, batalhas tendo ocorrido em quatro continentes (Europa, América, África e Ásia). A Guerra é assim chamada, apesar de ter durado, em toda a sua extensão, por nove anos, porque chegou à Europa somente em 1756, tendo, até então, sido travada apenas em solo norte-americano.
Considerada como uma continuação da Guerra de Sucessão Austríaca, teve como agente de catalisador a revolução diplomática de 1756, que, de modo semelhante ao ocorrido nas vésperas da Primeira Guerra Mundial, mudou a configuração das alianças europeias, criando um conflito que tomou proporções mundiais.
As intenções e o desenrolar da guerra não são importantes para este trabalho. Porém, é válido lembrar que houve, por causa dos