Revoltas regenciais
O agravamento da situação econômica e o anseio das camadas popular e média, por uma maior participação política, vão gerar revoltas em vários pontos do país, sempre esmagadas com rigor pelas forças governistas.
Única vez que a elite entrou no poder. O período Regencial foi um período de grande instabilidade política, e essas conflituosas. Havia um grupo político que defendia maior autonomia para as províncias e outro que defendia a centralização política.
Havia muitas razões para tantas revoltas:
A crise socioeconômica
No campo econômico, as exportações brasileiras perdiam preço e mercado. O açúcar de cana sofria a concorrência internacional das Antilhas e dos Estados Unidos (açúcar de beterraba). O algodão, o fumo, o mate e o couro também enfrentavam a forte concorrência de outras áreas produtoras. O ouro era um minério quase esgotado. No campo social, o povo das cidades e do campo levava uma vida miserável. Os alimentos. Os alimentos eram caros. A riqueza e o poder estavam concentrados em mãos dos grandes fazendeiros e comerciantes.
O autoritarismo e a falta de autonomia
No campo político, havia grande oposição ao autoritarismo do governo central do império. As províncias queriam mais liberdade e autonomia. Queriam o direito de eleger seus próprios presidentes da província. Muitos políticos das províncias pregavam a separação do governo central.
Embora possuíssem diferenças importantes de contexto e até mesmo de reivindicações, as rebeliões em geral soavam como ameaças separatistas para o governo geral e por isso foram severamente combatidas.
BALAIADA
Contextualização: Rebelião popular ocorrida no Maranhão e em parte do Ceará e do Piauí durante a Regência,