Revolta da vacina
No inicio do século xx,a situação do Rio de Janeiro era precária.A população sofria com a falta de um sistema eficiente de saneamento básico.
Este fato desencadeava constantes epidemias,entre elas,febre amarela,varíola,peste bubônica,entre outras enfermidades.
Rio de Janeiro - 1904
Vendo a situação piorar a cada dia,o então presidente Rodrigues Alves decide fazer uma reforma no centro do
Rio,implementando projetos de saneamento básico e urbanização.
Rodrigues Alves
Presidente do Brasil – 1902-1906
O médico e sanitarista Oswaldo Cruz foi designado pelo presidente para ser chefe do departamento nacional de saúde pública,com o objetivo de melhorar as condições sanitárias da cidade. Oswaldo Cruz
Para cumprir o proposto, Oswaldo Cruz encaminhou ao Congresso Nacional, a 31 de outubro, uma proposta de lei sobre a obrigatoriedade da vacinação, a chamada Lei da Vacina Obrigatória.
A sugestão foi transformada em um projeto legislativo, o que
gerou insatisfação de diversos setores da sociedade civil. A população temia que a vacina fosse uma forma de extermínio das camadas pobres, visto que a reformulação do sistema de saúde estava ligado à modernização da cidade, inspirada nos moldes parisienses e proposta por Pereira
Passos e Rodrigues Alves. Tal política destruiu cortiços e casebres integrantes da região central da cidade para dar lugar a grandes avenidas e ao alargamento de ruas. A consequência de tais medidas foi o desenvolvimento de favelas nos morros do Rio de Janeiro e o crescimento demográfico em regiões periféricas. A aprovação da Lei da
Vacina foi o estopim da revolta.
Oswaldo Cruz recrutou mais de 1.500 pessoas para o combate ao mosquito vetor da febreamarela. Entretanto, a falta de uma campanha que esclarecesse as dúvidas da população e as atitudes arbitrárias cometidas pelos agentes de saúde, levaram a população a se revoltar. As chamadas
“Brigadas Mata Mosquito” eram