Revolta da Sabinada Esta revolta ganhou esse nome por causa do seu líder, Francisco Sabino Álvares da Rocha Fonseca, médico e jornalista. Ocorreu entre os anos de 1837 a 1838, mais precisamente entre 6 de novembro a 16 e março destes anos. A revolta aconteceu devido à insatisfação dos baianos quanto aos desmandos e a opressão de um governo que só tinha interesse de enriquecer a si próprio. Além da liderança do médico, a revolta contava com grande participação das camadas médias urbanas - comerciantes, profissionais liberais e militares (oficiais e soldados). Como estavam insatisfeitos com o governo regencial, ainda mais após a renúncia do Regente Diogo Antônio Feijó, em 1837 e com o projeto da lei de interpretação do Ato Adicional, que dava às camadas médias a autonomia provincial e cuja discussão se arrastou de 1837 a 1840. Isso tudo acabou causando uma instabilidade econômica na província baiana. O objetivo dos revoltosos era tornar a Província da Bahia independente do poder central até que D. Pedro II atingisse a maioridade e assumisse o trono. Em segundo plano, pretendiam instalar uma assembleia constituinte e nomear Inocêncio da Rocha Galvão como presidente da província. A revolta foi precedida por uma campanha por meio de artigos publicados na imprensa, de panfletos distribuídos nas ruas e em reuniões de associações secretas, como a maçonaria. O movimento aproveitou a reação popular contra o recrutamento militar imposto pelo Governo imperial. A fuga de Bento Gonçalves, líder dos farroupilhas gaúchos, que estava aprisionado no Forte do Mar, atual Forte São Marcelo, em Salvador, foi o estopim para a revolta. Em 6 de novembro de 1837, os revoltosos, liderados por Francisco Sabino e João Carneiro da Silva Rego, proclamaram a “República Baiana”, que rompia com o Governo Imperial e destituía o Governo Provincial. O 3° Corpo da Artilharia de Posição, lotado no Forte de São Pedro, levantara-se, dominando aquela fortificação. Durante a madrugada, o Governo