Revestimentos fachada 2
27/1/2006
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CAPA
Projeto de fachadas
Apesar de o enfoque se voltar para a produção, detalhar o acabamento externo ajuda a evitar as patologias que podem ser tornar onerosas para as construtoras s patologias em fachadas certamente estão entre os problemas mais temidos pelos construtores. Importantes não só pelo aspecto visual, os revestimentos cumprem um papel na durabilidade e proteção das edificações. Parece óbvio que essa fase de construção mereça ser tratada com planejamento e cuidadosos procedimentos executivos. Porém, só nos últimos anos as construtoras passaram a investir em projeto de revestimento de fachada, acompanhando o movimento de racionalizar, de forma geral, os serviços na construção.
A principal característica desse tipo de trabalho é o foco dado à produção. Mais do que plantas e desenhos com detalhes construtivos, o projeto de fachadas descreve como o revestimento deve ser realizado. Isso se justifica porque grande parte das patologias que atinge as fachadas decorre de falhas durante a execução.
Dessa forma, o primeiro objetivo é oferecer todo o detalhamento construtivo necessário para que as decisões sejam planejadas, em vez de serem tomadas no canteiro. "Não dá para exigir que o engenheiro da obra seja um especialista em revestimento", diz Luiz Sérgio Franco, diretor da
Arco e professor da Poli-USP. "É comum também se atribuir a responsabilidade dos problemas à baixa qualidade da mão-de-obra. Só que é preciso entender que a mão-de-obra executa apenas aquilo que outros mandam", acrescenta.
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Marcelo Scandaroli
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A idéia é tratar minuciosamente os pontos que são focos em potencial de patologias. O escopo varia muito em função do material escolhido.Quando se trata de revestimentos convencionais, como cerâmicas, revestimentos argamassados, pinturas
e pedras assentadas, o projeto descreve todas as interferências existentes na fachada, possíveis zonas de estrangulamento causado por tensões excessivas, locais de