Retrato do rio
Entra em debate o papel do Estado, onde os gastos públicos são bancados pelos impostos de toda a população, mas poucos são beneficiados com as obras e os investimentos oriundos desses impostos. O Estado investe no que ele julga importante, segundos seus próprios interesses econômicos e age como e quando lhe é conveniente.
Começa a se falar a respeito das favelas, um grupo de jovens dessas comunidades, expõem suas opiniões e suas experiências, onde são relatadas as precariedades enfrentadas por eles. Como se não bastasse os problemas de infraestrutura, saneamento básico, acesso a educação, saúde e cultura, eles ainda sofrem com a violência e o preconceito.
Sobre a violência, muitas dessas comunidades são controladas por facções criminosas, que exercem um poder paralelo ao Estado nessas regiões. Os moradores são obrigados a se submeterem aos bandidos e convivem com essa disputa por controle, que os expõem aos confrontos entre policiais e criminosos. Além disso, ainda há um agravante, o despreparo da ação policial, que expõem ainda mais os moradores à violência.
Sobre o preconceito, a mídia e a sociedade sustentam estereótipos preconceituosos, onde a imagem dos moradores dessas comunidades é composta de forma pejorativa, associada à marginalidade, falta de educação, falta de higiene e etc.
Se fala sobre a violência atrelada ao preconceito, assim como sobre a violência contra a mulher, que possui dados alarmantes. A cada quinze segundos uma mulher é espancada no Brasil, muitos desses casos são dentro de casa e as vitimas não denunciam o agressor. As delegacias especializadas no Brasil não dão conta de atender todos os