05 PINTURAS BARROCAS
Frei Ricardo do Pilar: Detalhe do Senhor dos Martírios, Mosteiro de São Bento, Rio
Frei Ricardo do Pilar (Colônia, Alemanha ca.1635 - Rio de Janeiro RJ 1700). Pintor. Transfere-se para o Brasil na segunda metade do século XVII, após período em Portugal, atendendo a um provável convite do frei Manuel do Rosário, então dirigente do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, entre os anos de 1660 e 1663. O nome do artista é citado pela primeira vez nos registros da ordem beneditina da cidade do Rio de Janeiro que fazem referência ao triênio 1663-1666, quando é mencionado o primeiro trabalho feito por frei Ricardo para o mosteiro dessa ordem religiosa. Em 1670, passa a residir como secular no interior do mosteiro, recebendo por seus serviços o hábito de converso da Ordem, no ano de 1695. Durante o período em que residiu no Brasil responsabilizou-se pela execução de um grande número de pinturas para a ornamentação do Mosteiro de São Bento da cidade do Rio de Janeiro. Entre elas destacam-se os quadros que compõem o forro da capela-mor e o grande painel Senhor dos Martírios que até hoje ocupa lugar de destaque na sacristia. É apontado por Porto Alegre (1806 - 1879) como o precursor da Escola Fluminense de Pintura.
João Nepomuceno Correia e Castro: Imaculada Conceição, Museu da Inconfidência
João Nepomuceno Correia e Castro (Mariana, ? - 2 de janeiro de 1795) foi um pintor e decorador brasileiro.
Suas primeiras obras registradas foram realizadas na igreja de Nossa Senhora do Rosário, em São Paulo, hoje desaparecidas. Se preservam as pinturas na igreja e na sacristia do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos (1777/1787), junto com o douramento das talhas, e uma obra em tela a ele atribuída, hoje no Museu da Inconfidência, representando a Imaculada Conceição. Também fez o projeto dos altares laterais (1779) da Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, em Ouro Preto. Foi professor de Francisco Xavier Gonçalves e Bernardino de Senna.
José