Retrato da economia
A combinação de políticas sociais inovadoras de distribuição de renda, estabilidade e transparência financeira e política, crescimento sustentável e responsabilidade fiscal conduziu o Brasil a se firmar entre as maiores economias do planeta do século 21.
O País é a sexta maior economia desde 2011, quando ultrapassou o Reino Unido. Com essa colocação, a economia brasileira fica atrás apenas de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França. A posição leva em conta o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de tudo o que um país produz.
Outro reconhecimento internacional da solidez econômica se deu com a conquista, pela primeira vez, em 2008, do selo de “grau de investimento seguro”, classificação dada por agências globais de classificação de risco. Esse status sinaliza a investidores estrangeiros que é seguro aplicar dinheiro no País. Mostra ainda que o Estado tem condições de honrar o pagamento da dívida pública, pratica boas políticas fiscais e arrecada mais do que gasta, ou seja, o risco de calote é pequeno.
O grau de investimento seguro ajuda o País a atrair mais investimentos de países ricos, cujas normas impedem aplicar em economias de alto risco. Só em 2011, o Investimento Estrangeiro Direto no Brasil atingiu US$ 69,1 bilhões ou 2,78% do PIB.
Esse volume de investimentos estrangeiros tende a permanecer forte com a aproximação de eventos internacionais sediados no Brasil – como a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016) – e a exploração do Pré-Sal, a faixa litorânea de 800 quilômetros entre o Espírito Santo e Santa Catarina onde estão depositados petróleo (mais fino, de maior valor agregado) e gás a 6 mil metros abaixo de uma camada de sal no Oceano Atlântico.
Já autossuficiente na produção de petróleo (produz mais do que consome), projeções indicam que, com o Pré-Sal, o Brasil poderá ser o sexto maior produtor mundial do óleo em 2030. Ainda na área energética, o País se destaca como o maior exportador de etanol do