resumos portifólio urbanismo
Em 1960, houve grande investimento na produção de automóveis individuais devido ao repentino desenvolvimento da economia e crescimento da população. Por esse motivo, problemas urbanos agravaram-se, por exemplo, o congestionamento do tráfego principalmente na área central da metrópole.
Com o intuito de amenizar os novos problemas causados pela expansão urbana, foram formuladas diversas intervenções, entre elas o Elevado Presidente Costa e Silva, popularmente conhecido como Minhocão. A proposta era construir uma via expressa elevada, conectando a zona leste à oeste de São Paulo que passasse pelo centro.
Após a construção do minhocão, notou-se a desvalorização de imóveis situados na área e a concentração de moradores de rua em seu entorno; além de ter se tornado um parque no horário em que o elevado era fechado para circulação de automóveis. Desde sua construção, existe a polêmica sobre seu impacto na paisagem local e sobre sua população, mas foi apenas em 2003 que se cogitou sua demolição.
A questão da sua retirada definitiva é defendida a partir do argumento de recuperação das áreas urbanas adjacentes a ele, o que proporcionaria a desmarginalização de vias tomadas pela construção e a revalorização dos bairros Higienópolis e consequentemente Santa Cecília e Vila Buarque.
No “Elevado 3.5” evidencia-se a mudança de vida dos moradores que moravam naquela região antes de sua construção. Os entrevistados relatam, saudosos, como suas vidas eram tranquilas e havia maior segurança, porém nenhum é a favor da demolição do minhocão.
Seu uso com fins culturais abriu espaço para a formulação de outras propostas de intervenção cujos objetivos eram modificar os impactos negativos da construção na cidade.
A proposta vencedora mantém a via elevada e a cobre criando assim um parque linear. Essa medida serviria também como uma reformulação do modo como as pessoas