Resumo: “Formal Ontology and Information Systems”
O estudo “Formal Ontology and Information Systems ” escrito por Nicola Guarino, explora os conceitos de ontologia e o impacto de sua utilização em Sistemas de Informação.
O termo ontologia tem sido muito delimitado pela filosofia, a qual defende que ontologia representa o ser. Esse termo começou a ser utilizado por diversas areas da computação (como representação do conhecimento, engenharia do conhecimento, dentre outras) para representar coisas. O autor generaliza as diversas áreas e referece a elas como Sistemas de Informações.
Para explorar os conceitos de ontologias Guarino baseou-se nas definições dadas por Tom Gruber e
Genesereth and Nilsson’s. Gruber definiu que uma ontologia é uma especificação de uma conceitualização. E
Genesereth and Nilsson’s diziam que em uma conceitualização possuim relações que referiam-se a relações matemáticas ordinárias no domínio. Assim, por essas definições Guarino defendia que uma conceitualização é definida como um conjunto de relações conceituais definidas em um domínio do espaço.
Para Grarino uma ontologia pode ser uma especificação de uma conceitualização apenas se: i) consegue se aproximar de um conjunto de modelos aos quais serão representados da conceitualização e ii) se os modelos possuem uma fraca representação da conceitualização. Desse modo uma ontologia deve estar de acordo com os compromissos ontológicos (representação aproximada do mundo real) e portanto compreende uma especificação de uma conceitualização.
O fato de dois sistemas utilizarem o mesmo vocabulário não garante que ambos recebem o mesmo tipo de informação, a menos que eles assumar a mesma conceitualização.
Existem quatro tipos de ontologias, são elas as ontologia de: i) topo: que descreve conceitos gerais
(abstratos), são independentes do de problema específico ou domínio; ii) domínio e iii) tarefa: que descrevem, respectivamente, é um vocabulário relacionado a um domínio genérico ou