Resumo: o imperador e o rei
Irineu Evangelista de Sousa era o nome dele, e mais tarde chegou a tornar-se visconde de Mauá.
Quando pequeno seu pai faleceu e sua mãe casou-se com outro homem, e o novo marido de sua mãe o obrigou a ir para o Rio de Janeiro morar com seu tio.
Irineu começou a trabalhar em um armazém no Rio de Janeiro e logo percebeu que tinha um espírito empreendedor, se tornando até mesmo o empregado de confiança.
Aproveitando suas habilidades instintivas colocou-se a estudar para que tivesse melhor entendimento e também para desenvolver melhor a visão comercial.
Richard é um estrangeiro escocês que resolve então educar Irineu diante das idéias do liberalismo econômico. Mas algum tempo depois Richard resolve voltar para a Inglaterra e deixa os seus bens aos cuidados de Irineu.
Em uma visita a Inglaterra, Irineu muda de idéia em relação aos seus negócios, partindo para a industrialização. Então surgem companhias como, a companhia de transporte, companhia de iluminação a gás, estradas de ferro, companhia de navegação, ele lança a primeira linha de bonde no Rio de Janeiro, entre outros.
O Gaúcho cria até mesmo novos Bancos do Brasil com filiais em diversos outros países.
Na sua luta pela industrialização, suas idéias eram aceitas por alguns e inaceitáveis para outros. Consequentemente se tornou alvo de alguns idealistas, e foi até mesmo vítima de sabotagens criminosas. Apesar das suas habilidades para os negócios, e o seu grande interesse para a modernização no Brasil, o Barão de Mauá passou por uma grande crise em seus empreendimentos até chegar à falência. A legislação diminuiu as taxas de importação de alguns itens como, por exemplo, máquinas, ferramentas entre outras, abrindo portas à concorrência estrangeira.
Diante desse momento de instabilidade foi obrigado a vender grande parte das suas empresas