Resumo "O executivo e o Martelo" Cap 11 - Lucro
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Entre os mais diversos valores defendidos pelas organizações, o lucro é o primordial na maioria delas. Porém, nem todos que trabalham nessas empresas conseguem entender a essência do lucro acima de tudo. O fundador da TAM, Rolim Amaro, explica isso dizendo que o lucro e a segurança dentro de sua empresa são, ao mesmo tempo, valores convergentes e divergentes. Isso porque as expansões geram custos altos principalmente com a segurança, e a partir do momento que os custos com a expansão passam a reduzir o lucro, deve-se parar e voltar ao patamar anterior. Rolim cita o exemplo de um banco, que procurava ter um lucro responsável, preocupando-se com os clientes, o social e o meio ambiente. Essa instituição logo foi comprada por uma concorrente que só visava o lucro. A que comprou, por mais que não desse tanto valor à ética e ao respeito, trazia mais benefícios ao mercado financeiro e seus componentes. Considerar que qualquer tipo de organização possa não objetivar um tipo de lucro, é desconsiderar o capitalismo na sociedade e em seu sistema econômico. Adam Smith, que fundou as bases da “ciência econômica”, entendia como lucro o retorno de investimento. Porém, não conseguiu entender no processo de industrialização, como o lucro poderia potencializar tanto a riqueza.
Karl Marx, gênio pensador, entendeu os mecanismos pelos quais a riqueza se acumulava no capitalismo. Explicou que o lucro advém de um processo de exploração, de usura, que ocorre no sistema econômico. Ou seja, os empregadores utilizavam do fenômeno que ele chamou de mais-valia. Pagavam um salário inferior ao que realmente valia o serviço realizado pelo empregado, assim lucravam. O que Marx não previu é que as empresas capitalistas potencializariam seus lucros explorando outros universos naturais e econômicos além da mais-valia. Elas usufruem da extração de materiais da natureza e do descarte inapropriado de resíduos no meio