Resumo A Guarda Nacional No Imp Rio Brasileiro D In Cio A Um Processo De Transfer Ncia Legalizada Do Poder Do Estado Para Os Grandes Propriet Rios De Terra

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Resumo A Guarda Nacional no Império brasileiro dá início a um processo de transferência legalizada do poder do estado para os grandes proprietários de terra, que eram a elite agrária do período imperial dando início ao que ficou conhecido como coronelismo, uma prática clientelista que se apresentou com maior força nos primeiros anos da república brasileira, o presente artigo procura dá conta da relação dessa guarda com o coronelismo.
Introdução
A Guarda Nacional criada durante o Império brasileiro se torna um instrumento de estímulo ao nacionalismo, uma vez que a recém formada nação independente ainda almejava por seus sentimentos de autonomia, a grande influência dessa com a Guarda francesa da mesma época é motivo de estudo no presente artigo. A criação da Guarda Nacional foi marcante para compreendermos as relações da elite dentro do Império brasileiro, sendo que as pessoas que irão compor essa Guarda serão pessoas livres convocados para aliviar os movimentos do Período Regencial.
O processo desencadeado pela formação oficial de uma milícia cidadã no Império brasileiro com fins de manutenção da ordem, além de aprimorar o sistema punitivo e corretivo do Estado se torna um meio propagador da influência da elite imperial ao governo, uma vez que vai propiciar a formação de uma classe eleitoreira no meio rural ligada ao que ficou conhecido como coronelismo.
Durante o período Regencial, as lutas políticas se travaram em torno de questões atinentes à autonomia provincial e municipal. Neste momento, o particularismo regional pretendia emancipar-se do poder central. Nas intricadas disputas que se sucederam, afirmam-se, nas Províncias, os grandes grupos familiares detentores do poder que integrariam as oligarquias regionais. Com a criação da Guarda Nacional, e a aplicação do ato adicional de 1834, criaram-se mecanismos oficiais que institucionalizaram a participação dos proprietários no governo da municipalidade e das Províncias[1]
Buscando analisar o período imperial

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