Resumo - a evolução do sistema bancário
O sistema bancário desenvolveu-se de forma contínua, a dificuldade para a teoria econômica consiste em uma questão de julgamento: decidir qual caracterização captura os aspectos mais salientes de um sistema complexo em mudança contínua, além disso, definir quando uma mudança de características tem importância do ponto de vista teórico. Feitas essas observações acauteladoras, resta começar com a descrição dos dois estágios já referidos na introdução: os que sumarizam a "transição keynesiana" para o crescimento induzido pelo investimento.
Estágio 1 Neste estágio, os bancos são numerosos e pequenos, débitos em contas bancárias não são usualmente utilizados como forma de pagamento. Os bancos eram, portanto, principalmente receptores de poupanças. Essas características implicavam que uma expansão dos empréstimos levasse a uma substancial perda de reservas, até mesmo para o sistema como um todo.
Estágio 2 Neste estágio, o sistema bancário já demonstrou sua viabilidade e obteve a confiança do público. O número de bancos é menor; e o tamanho médio, maior. A consolidação de acordos de compensação encoraja ainda mais a mudança no sentido do uso dos depósitos como meio de pagamento. A função "meio de pagamento" é crucial. Significa que os depósitos agora representam não apenas poupanças, mas também balanços de transações que financiam o circuito de consumo, movendo-se de um banco para outro, sem abandonar, de forma significativa, o sistema como um todo.
Estágio 3 Neste estágio, desenvolvem-se mecanismos de empréstimo interbancário, suplementando o mecanismo dos empréstimos à vista e contribuindo para um uso eficiente das reservas disponíveis. As possibilidades que se abrem para os bancos individuais cada vez mais se aproximam daquelas que são acessíveis para o sistema como um todo.
Estágio 4 Este estágio poderia ter sido abordado de forma simultânea com o anterior. O princípio do