Resumo sobre Análise Funcional
A formulação de casos ou análise funcional na terapia cognitivo comportamental funciona como um mapa de orientação para melhor compreensão e eficácia do processo terapêutico. É necessário que o terapeuta desenvolva habilidade necessária para obter melhor resultado. Sem uma adequada formulação do caso, o trabalho se perde e o resultado da terapia pode até ser ineficaz. A formulação orienta a escolha de técnicas, norteia a avaliação e progresso da terapia; requer geração e teste de hipóteses, aprimoramento continuo; conduz as estratégias de intervenção e pode prever obstáculos (FRIEDBERG E MCCLURE, 2004). Além disso, a formulação é o veículo pelo qual o paciente entende e percebe suas dificuldades. Conecta sintomas, pensamentos e comportamentos, auxiliando a introduzir os conceitos de auto descoberta e auto eficácia (STALLARD, 2007). Para uma boa formulação de caso é necessário coletar todos os dados importantes para a avaliação e terapêutica do paciente. E, através desses construtos cognitivos comportamentais viabiliza uma formulação teórica individualizada referente à combinação de sintomas, problemas e recursos do paciente. De posse das informações, o terapeuta então deve tentar articular de maneira lógica, as múltiplas interações entre fatores ambientais, interpessoais, intrapessoais e biológicos, incutidos em um contexto cultural evolutivo e seu papel no aparecimento dos problemas da criança. Uma vez estabelecida um hipótese de trabalho por meio da formulação do caso e/ou análise funcional tem-se direcionado as intervenções de tratamento.
Para se desenvolver a formulação é necessária uma boa interação entre terapeuta e paciente, garantindo a compreensão e preparo da análise funcional. Faz-se necessário observar que o processo de formulação de casos clínicos difere-se do conceito de diagnóstico de transtornos psicológicos. O diagnóstico é geralmente efetuado via critérios