Resumo Metarofas da mulher

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM – 2015.1

Análise do Texto: Metáforas Médicas do Corpo da Mulher: Parto

Discentes: Arianne Gueiros, Choisy Vieira Brito, Luana Amorim, Maysa Rayanne
Disciplina: Sociologia Aplicada à Saúde – 1º Período

Recife
2015
1. Análise do texto

Com o advento da visão mecanicista da medicina, um dos processos biológicos mais importantes, a reprodução humana, teve sua existência analisada à luz dos conceitos pregados por essa visão.
Nesse momento, várias metáforas foram criadas na tentativa de entender e de ter mais controle sobre esse processo e suas particularidades.
O texto comenta algumas dessas metáforas e os seus efeitos. A primeira delas é de que o corpo da mulher é uma máquina; seu útero, uma bomba mecânica ou um motor, cujo objetivo é expulsar um objeto, o feto. Nesse sentido, o médico assume o papel de um mecânico, interferindo no processo ao se utilizar de ferramentas para monitorá-lo e controlá-lo, e para “consertar” o motor caso seja detectada alguma falha.
Essa metáfora desconsidera completamente a participação da mulher no parto, isolando-a e deixando toda a responsabilidade sobre a máquina e seu mecânico, ou seja, útero e médico.
Como consequências dessa visão mecanizada, o uso de ferramentas pesadas e muitas vezes de técnicas agressivas, tornava o parto perigoso e uma experiência traumatizante para a mulher e inclusive para o feto.
A próxima visão de que o texto trata é a do parto como uma linha de produção fabril.
Nesse conceito, a mulher seria uma trabalhadora, o seu útero uma máquina, e o feto um produto, cuja produção deveria ser monitorada com precisão.
O trabalho de parto é visto como um trabalho mecânico, onde a máquina (útero) é a responsável por executar os movimentos necessários para a expulsão do produto (feto).
A ‘máquina’ não pode parar; o progresso dos estágios do trabalho de parto é analisado à luz da estatística e sua eficiência é medida, fase a fase. Quando o