Resumo - Membranas Quitosana
CAMPUS AVANÇADO PATOS DE MINAS
Processo de Separação por Membranas
Profª Drª Marta Zotarelli
Artigo: Síntese e Caracterização de Estruturas
Densas e Porosas de Quitosana
Autores: Marisa M. Beppu, Eduardo J. Arruda e Cesar C. Santana
Carla Cristina de Sousa
Carolina Corso
Luis Otávio Moreira Silva
Patos de Minas
2015
INTRODUÇÃO
A quitosana é um produto natural obtido da quitina de carapaças de crustáceos. A quitina é separada de outros componentes da carapaça por um processo químico que envolve as etapas de desmineralização e desproteinização das carapaças com soluções diluídas de HCl e NaOH, seguida de descoloração com KMnO4 e ácido oxálico, por exemplo. A quitina obtida, o biopolímero contendo grupos acetil (NHCOCH3), é desacetilada com solução concentrada de NaOH, produzindo a quitosana (CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA).
A quitosana, um biopolímero do tipo polissacarídeo, possui uma estrutura molecular quimicamente similar à fibra vegetal chamada celulose, diferenciando-se somente nos grupos funcionais. Grupos hidroxil (OH) estão dispostos na estrutura geral do carboidrato para a celulose e grupos amino (NH2) para a quitosana Figura 1. Ela é solúvel em meio ácido diluído, formando um polímero catiônico, com a protonação (adição de prótons) do grupo amino (NH3+), que confere propriedades especiais diferenciadas em relação às fibras vegetais
(CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA).
Figura 1: Comparação das estruturas moleculares da celulose e da quitosana
Fonte:<http://www.crq4.org.br/quimica_viva__a_quimica_das_quitosanas/>
Este biopolímero é um produto natural, de baixo custo, renovável e biodegradável, de grande importância econômica e ambiental. As carapaças de crustáceos são resíduos abundantes e rejeitados pela indústria pesqueira, que em muitos casos as consideram poluentes. Sua utilização reduz o impacto ambiental causado pelo acúmulo nos locais onde é gerado ou estocado (CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA).
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