Resumo Marx Salário, preço e lucro
Produção e salários
1) O volume da produção nacional é algo de fixo, uma quantidade ou grandeza constante.
Falso:
O volume da produção aumenta de tempos em tempos
Mesmo que o volume da produção nacional seja constante, seu componentes como, salário e lucro, poderiam variar.
2) O montante dos salários reais, isto é, dos salários medidos pelo volume de mercadorias que permitem adquirir, é também uma soma fixa, uma grandeza constante.
Falso:
Se o volume dos salários representa uma quantidade constante, não poderá aumentar, nem diminuir. Seria tolice.
Ainda que os níveis de salário fossem constantes, toda reação contra uma baixa de salários é uma ação a favor do seu aumento. Ou seja, os cidadãos devem lutar pelo aumento de salários.
Sem sombra de dúvida, a vontade do capitalista consiste em encher os bolsos o mais que possa. E o que temos a fazer não é pensar acerca da sua vontade, mas investigar o seu poder, os limites desse poder e o caráter desses limites.
Produção, salários, lucros
3) Se a classe operária obriga a classe capitalista a pagar-lhe, sob a forma de salário em dinheiro, 5 moedas em vez de 4, o capitalista vai compensar essa perda aumentando o valor de seu produto de 4 moedas para 5. Então a classe operária terá que pagar 5 moedas pelo mesmíssimo produto que antes da alta de salários lhe custava apenas 4. E por que ocorre isto? Porque o montante dos salários é fixo. O limite do montante dos salários está fixado por uma lei econômica. Ou seja, não dependente da vontade do capitalista nem da do operário.
Falso:
Não é possível demonstrar e provar a existência dessa lei econômica.
Não é possível provar que a soma de salários efetivamente pagos em cada momento dado, corresponde sempre, exatamente, à soma necessária dos salários, e nunca se desvia dela.
Logo, se essa lei econômica não existe, o salário é definido pela vontade do capitalista, e pode ser modificado, inclusive contra a vontade do capitalista.