Resumo Koyré, Alexandre, Introdução à Leitura de Platão, Lisboa: Presença, 1988 (3a ed.), 2a Parte, “A Política”.
GRADUAÇÃO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Disciplina: Política I
Professora: Célia Lessa
Aluno: Matheus Henirique de Araujo Jordão Guimarães
Texto: Koyré,Alexandre; Introdução à leitura de Platão,Lisboa:Presença,1998 cap.1
Fichamento do texto
-O autor logo ao começo do texto destaca o papel da política na vida do ateniense da época de Platão afirmando também que Platão era um especial interessado devido à sua posição social. Isso é justificativa para a filosofia platônica girar em torno do problema político que para Platão seriam basicamente a mesma coisa.
-Segundo Koyré, foi o encontro com Sócrates o responsável por acender o espiríto filosófico em Platão. A sua morte veio para alertar Platão de que o filósofo não teria lugar na cidade. O autor quuestiona como que na forma de Platão, como proceder em uma cidade que não dá lugar aos filósofos. Primeiro é citado o exemplo dos Epicuristas e Estóicos os quais se alheiam à pólis. Platão os julga mesquinhos e os critica veementemente.
-A seguir, Platão dá uma segunda solução para o lugar do filósofo na cidade: como seu chefe. Só assim segundo ele, o filósofo poderia existir na cidade. E seria o filósofo o responsável pela cidade porque ele sabe distinguir o bem do mal, o real do irreal e também por seu saber dirigiria a educação. Essa ideia forma a base da “República” de Platão.
-Platão acreditava ,em sua juventude segundo o autor, ser possível que assim que o filósofo assumisse como rei da cidade esta se transformaria de imediato. Mas depois chega à conclusão que a reforma da cidade passa pela educação das crianças e esta tarefa é incumbida ao próprio filósofo. Só assim a cidade poderia ser reformada de fato.
-Segundo Platão, a transformação comercial-financeira de Atenas requeria um novo modelo de educação para assambarcar suas necessidades. A educação tradicional de Atenas formava homens incultos porém honestos, mas a sofística passou a formar homens