Resumo: Independência dos EUA - Flavia Lages
- Rompimento dos laços coloniais como um marco para o Ocidente, ruptura com o Antigo Regime;
- Formação do Estado norte-americano como diferenciada desde os primórdios da colonização das Treze Colônias, pela não possibilidade de uso como fonte de produtos complementares como as do sul (plantation, monocultura, latifúndio, exportador, escravocrata); (pág. 225).
- Crítica à divisão em colônias de povoamento e colônias de exploração – toda colônia existia para dar lucros à metrópole, independentemente da maneira como esse lucro se realizaria;
- Utilização política dos EUA: paradeiro final de grupos e pessoas não desejadas e/ou insatisfeitas com a política ou a religião na Inglaterra. Treze Colônias como válvula de escape para as pressões políticas da metrópole; Século XVIII – comércio das 13 colônias concorre com o inglês, vendo-se a necessidade de pô-la em uma economia subordinada, com vistas a dar lucro à metrópole; além disso, a guerra com a França, apesar de vitoriosa, havia ocasionado gastos que poderiam ser cobertos pela colônia; (pág. 226).
- Política de aumento de taxas (sugar Act – 1764; Stamp Act – 1765; Tea Act - 1773) suscitaram a reação dos colonos; Sentimento anti-inglês, potencializado por problemas econômicos, junto com o pensamento dos primeiros colonos puritanos e com o somatório de homens educados na ideologia iluminista suscitaram a revolução; (pág. 227).
- Povo com participação, tendo em vista o costume em participar de discussões políticas;
- Não poderiam pagar impostos sem serem representados no Parlamento inglês. (pág. 229).
DECLARAÇÃO DE DIREITOS DO BOM POVO DA VIRGÍNIA
– Virgínia declarou-se independente antes de todos os outros estados, redigindo esse documento, que representou um marco para a liberdade individual, sendo o primeiro documento escrito, com valor jurídico, a coroar muitos dos ideais iluministas: direito natural; representatividade; responsabilidades; possibilidade de revolta