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Professor-investigador: Que sentido? Que formação?Isabel Alarcão, Universidade de Aveiro
Acadêmica: Adriane Altissimo Conrad
Polo: Três Passos
A origem da noção professor-investigador teve início por volta dos anos 30 quando algumas vozes já defendiam os professores como investigadores, a pesar de normalmente possuir associação com Stenhouse, nos anos 60.
“Esta concepção encontra-se efectivamente na obra de John Dewery que considera os professores como estudantes do ensino. Porém não se apresenta tão trabalhada com em Stenhouse, razão pela qual se associa a noção de professor-investigador a Stenhouse.”
A noção de professor-investigador atualmente nos leva a buscar professores que não se limitem apenas a seguir o conteúdo de acordo com os livros, mas que sejam descobridores, que venham construir um novo saber, uma nova forma de ensinar, sendo assim um estudante do ensino.
Stehouse na sua linha de pensamento cita que “a melhoria do ensino é um processo de desenvolvimento”( Stenhouse, 1975:39), onde essa melhoria depende apenas do professor, da sua vontade de investigar, no seu aperfeiçoamento e busca, e que a base para o profissionalismo se construirá através de um desenvolvimento curricular e também na investigação por formas mais eficazes de ensino.
Com o passar dos anos muitos autores se dedicaram a questão do professorivestigador, na qual muitos vieram de encontro com as teorias e pensamentos de Stenhouse, assim como Maria do Céu Roldão ao considerar “currículo como campo de acção do professor” (2000:15) e “os professores como principais especialistas do currículo” (2000:17).
E é com essa base teórica que trabalhou-se as implicações do conceito de professor-investigador no exercício da profissão e na formação dos professores, onde trabalhou-se dois princípios:
“1º princípio: todo o professor verdadeiramente merecedor deste nome é, no seu fundo, um investigador e a sua investigação tem íntima relação com a sua função de professor.
2º princípio: formar para