Resumo hitória da ética
Universidade de Brasília
Faculdade de Ciência da Saúde
Departamento de Saúde Coletiva
Elaboração de Trabalho Científico – Turma C
Alunos: Laryssa Portal – 10/0061044 Sara Canuto – 10/0123244
Resumo: História da ética em pesquisa com seres humanos
Inicialmente, Weber (1864 – 1920), erroneamente, defendia que era necessário afastar o método científico propriamente dito de toda influência subjetiva, a fim de pesquisar de forma moralmente neutra, sem vieses nem distorções. Já a partir do século XX, o método científico não podia ser aplicado sem haver a ponderação de riscos e benefícios, o que adquiriu especial importância em pesquisas biomédicas em que o estudo com seres vivos poderia produzir danos irreversíveis ou até a morte. Com isso, a história reconhece que há muito tempo já havia a reflexão ética a respeito dos estudos de cadáveres e de seres vivos tanto humanos como não-humanos. André Vesalio (1514 – 1564) quebrou a proibição religiosa e moral de estudar a anatomia humana por meio de cadáver para contestar os ensinamentos de Galeno (129 – 199), que afirmava que a dissecção de porcos e macacos lhe daria informações verdadeiras sobre a morfologia interna do ser humano. A dissecção anatômica do cadáver humano foi oficialmente autorizada por Clemente VII em 1937, uma vez que fazê-lo anteriormente era considerado um sacrilégio. No século XIX, com a criação das Sociedades de Proteção aos Animais, um fenômeno característico foi a auto-experimentação. Não faltaram críticos argumentando que colocar o próprio pesquisador em risco era tão inaceitável como lesar outras pessoas vivas. Até o final do século XX, não havia motivos para se dedicar a reflexão moral a essa prática tão iniciante. Para Nurembergue, tudo que foi dito anteriormente não se contradiz com a aparição visível e explícita de uma preocupação ética com a pesquisa envolvendo seres humanos. Nesse contexto, nasceu o Código de Nurembergue, que se refere a