Politicas do Corpo
Organzinada pela autora Denise Bernuzzi de Sant’Anna
Politicas do corpo é um texto publicado pela organização Denise Bernuzzi de Sant’ Anna , onde ela utiliza artigos de David Le Breton e outros autores para relacionar hitorias e lendas com o avanço da tecnologia medicina dos transplantes de órgãos em humanos.
Ela começa publicando “Sindrome de Frankenstein” de Mary Shelley , sendo o primeiros dos clássicos da literatura popular , que em seguida , recebeu inúmeras adaptações cinematográficas que ressaltam a questão dos limites do homem e do uso do corpo humano como uma material biológico.
De modo igual a outros anatomistas , o doutor Frankenstein é fascinado pelos cadáveres e pela articulação complexa da carne; as incidências da morte sobre o vivo suscitam nele uma curiosidade da qual ele não se cansa.
Após ter visitado numerosos túmulos de seus conterrâneos , sentia uma satisfação mórbida . Ele descobre o “segredo da vida” e começa desde logo a construir sua criatura, constituindo-a como um conjunto biológico de membros e órgãos que encontrou nos túmulos. Depois de anos de dedicação , ele obtem sucesso. Mas quando ele se depara com a criatura viva , ele fica totalmente horrorizado e a abandona.
Esse artigo critica a relação que a medicina moderna mostra do que os médicos são capazes para fazerem suas pesquisas cientificas a ponto de transformar o corpo humano em objeto de experimentos. E também à sociedade sobre aquelas pessoas que são excluídas por sua aparência. Embora exista o terror, não do ponto de vista místico ou sobrenatural, mas no que chamamos de “causa e conseqüência”. Fica a pergunta: quem seria o verdadeiro monstro? Frankenstein, que acabou criando um “monstro”, como ele mesmo diz, ou seria a criatura, que uma vez rejeitada e vendo seus planos de uma vida feliz fracassados, resolve se vingar de seu criador, por tê-la feito tão miserável assim?
A Ilha do Doutor Moreau , de H.G.Wells , oferece uma ilustração