Resumo História do Brasil império
O golpe de maioridade: Em 1837, durante a regência de Feijó, os conservadores defenderam a maioridade imediata como forma de afastar os liberais do poder. O projeto do deputado Vieira Souto restabelecia o Conselho do Estado do I Reinado, que assessoraria D. Pedro II até ele alcançar os 18. Com a queda do Feijó, os conservadores voltaram ao poder, abandonando a proposta da maioridade. Temendo, contudo, a oposição liberal, o novo governo restabeleceu todo o protocolo e as pompas reais como forma de fortalecer a figura do monarca. Após o fim da regência de Feijó, os liberais passaram a conspirar contra sues adversários, o senador liberal criou a Sociedade Promotora de maioridade, para espalhar a idéia entre a opinião publica.
A aristocracia rural passou a apoiar a proposta como uma solução para a crise de maioridade. Com o apoio da opinião publica, das classes dominantes e do monarca, os liberais levaram a proposta ao parlamento, ocorrendo uma sessão muito tumultuada, com os conservadores tentando adiar a eleição, mas foi eleita uma comissão para procurar D. Pedro II e instá-lo no trono.
Organização partidária: “nada mais conservador que um liberal no poder” No final do período regencial, surgiram no Brasil os primeiros políticos formalmente organizados:
Liberais: se articulou em torno do Ato adicional de 1834.
Conservador: articulou-se em torno da limitação do Ato adicional por meio de uma lei interpretativa. Eles representavam a transposição do modelo político inglês para o país. Os liberais defendiam os interesses da burguesia e dos profissionais liberais. Os conservadores representariam o partido da ordem, das elites aristocráticas vinculadas à pecuária e a agricultura. Contudo, na pratica, havia poucas diferenças. Ambos os partidos deixavam de lado sues princípios para alcançar o poder. A composição social também não era muito distinta. Alem disso, eles contavam com um universo de eleitores bastante restritos, a