Resumo guerra fria das imagens
Vlademir Heil Murilo Borges Ricardo Emmel Kerber
GUERRA FRIA DE IMAGENS
Santa Cruz do Sul, outubro de 2012
A ideia de imagem surgiu com objetivo de tanto o bloco capitalista (EUA), quanto o bloco comunista (URSS) de mostrar os aspectos positivos e qualidades de suas sociedades e omitir os aspectos negativos. O poder da imagem tornou-se questão estratégica durante o século XX, com o desenvolvimento de mídias de grande impacto como a fotografia, o cinema, o rádio e a televisão. Com o avanço da tecnologia, a reprodução e o alcance das comunicações passaram a abranger virtualmente todo o planeta. O apelo à imagens já começava a ser notada durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), e aflorou um espirito patriótico nos dois lados da luta, onde um dos principais recursos visuais a ser utilizado foi a reprodução de cartazes que pediam doações voluntárias de dinheiro, recursos e de horas de trabalho, visando o bem da pátria. A imagem se tornou fundamental, inclusive sendo essencial á máquina de guerra de Adolf Hitler onde mensagens publicitárias e filmes mostravam a superioridade Alemã, e multiplicavam as imagens comparando judeus, comunistas e anti-nazistas a seres inferiores. O uso da imagem atingiu o auge na Guerra Fria, onde que ao invés de lançarem bombas e mísseis contra o adversário, eram apresentadas propagandas mensagens elaboradas cuidadosamente, com o objetivo de ganhar a simpatia do público, e convencer o outro lado de sua superioridade econômica e militar. Antes da criação da União Soviética, em 1922, onde foi idealizada uma sociedade igualitária para todos os homens, ou seja, acabaria a exploração do homem pelo homem e todos teriam direitos iguais com o Estado sendo proprietário das indústrias, de transportes e de bancos (Socialismo), a Rússia era um país praticamente todo rural, ou seja, muito atrasado na questão industrial. Por isto era necessário realizar uma revolução da tecnologia