RESUMO FINAL AGP
Este capítulo iniciará precisamente abordando sobre a introdução e a explicação do Modelo cultural, que segundo o seu autor Hood, compreende quarto estilos de gestão para a Administração Pública, nomeadamente: a hierarquia, a individualista, a igualitária e a fatalística. Este exercício resulta da importância que a dimensão cultural assume na escolha por um dos estilos identificados de administração e gestão para o Sector Público.
1. A abordagem Cultural ao modelo de Estado
No estudo da ciência da Administração Pública, existem várias abordagens, sendo que para Hood, quando estamos perante ao estudo da Administração Pública vários factores devem ser ponderados na abordagem a que nos vamos socorrer. Assim, tendo em consideração as abordagens da política, gestionária e do direito, o autor propõe a utilização da abordagem cultural no estudo deste ramo da ciência, onde esta pode ser considerada da seguinte forma:
A teoria da cultura dos grupos socorre-se de todas as outras;
A integração das ordens passadas e fundamentais ao estado da gestão pública sem que nenhuma dessas se afigure mais moderna do que a outra;
Esta abordagem permite o conhecimento sobre questões históricas centrais, tais como o serviço público,o exame ao controle e à regulação propostos pelos vários modelos e a capacidade de persuasão da Nova Gestão Pública;
O ideal de um melhor modelo de gestão para a administração pública não desaparece; com tudo permite o abandono de considerar unicamente um tipo de organização para todas elas, independentemente do sector de actividade, país de origem, etc;
As dimensões de que esta teoria se socorre possibilitam a sua aplicação a todo e qualquer tipo de modelo que a organização pública adopta (mecanicista, contingência, híbrida, etc);
No estudo das organizações há que atentar a variedade cultural e organizacional, pois só assim se entenderão as diferenças no que concerne à boa gestão.
Esta